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UNIPAC GV PROMOVE INICIATIVAS EM ALUSÃO AO OUTUBRO ROSA, MÊS DA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA

By 5 de outubro de 2022 Notícias No Comments

Palestras, mesa-redonda e material educativo integram ações da campanha, que chama atenção para importância do diagnóstico precoce

Alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Este é o objetivo da campanha Outubro Rosa, que ganha destaque na Unipac de Governador Valadares em ações de sensibilização sobre a doença e a realidade de quem lida com ela. Este mês, além de promover palestras e mesa-redonda voltada ao tema, a instituição promoveu ações educativas para conscientização.

As iniciativas de prevenção e promoção à saúde são realizadas em momento em que há preocupação quanto à redução na procura por exames para detecção da doença no Brasil. De acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), houve queda significativa no número de mamografias realizadas no ano de 2021 em relação a 2020. No ano passado, foram 1,1 milhão, feitas em mulheres entre 50 e 69 anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – em 2020, o quantitativo foi de 1,9 milhão. A queda, segundo o SUS, pode ser atribuída a fatores ligados à pandemia.

A professora da Faculdade e coordenadora do curso de Enfermagem, Gisele Maria de Sousa explica que parte dos médicos que tratavam da saúde das mamas, assim como os hospitais que realizavam mamografias, estiveram voltados para o cuidado da saúde respiratória durante a emergência sanitária. Além disso, muitas mulheres não se sentiam seguras para ir fazer os exames.

Segundo a coordenadora, o processo entre a percepção de alteração na mama e o possível diagnóstico é longo, fazendo com que pessoas com suspeita da doença fiquem ansiosas e posterguem a procura. “Muitas mulheres, quando percebem uma alteração nas mamas, tentam remediar com banhos, compressas, e muitas vezes dá certo, porque não é câncer. Mas também pode ser um problema porque o tempo entre a incerteza do que se tem e o diagnóstico já é muito grande”, afirma.

Vale lembrar que a doença também pode acometer pessoas do sexo masculino, apesar da raridade do diagnóstico – cerca de 1%, segundo o Instituto Nacional do Câncer.

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